19 March 2014

My First Heartbreak

No outro dia lembrei-me do meu primeiro "amor". Era um rapazinho chamado João e era o rapazinho do meu coração. Eu andava na escola primária. Um dia, no recreio, partiu-me a cabeça. Atirou-me uma pedra à cabeça. Fiquei prostrada no chão a deitar sangue da testa. Ao longe ouvia-se esta canção:

 



No dia a seguir, ele pediu-me desculpa. Disse-me que tinha sido sem querer, que era para acertar noutra pessoa mas falhou a pontaria. Eu acreditei e ele continuou a ser o rapazinho do meu coração.
 
É na infância que temos o primeiro contacto com o "gostar por amor" e é também nessa tenra e terna idade que começa a dificuldade em reconhecer e aceitar a rejeição, mesmo quando esta é tão cruelmente óbvia.


 

07 March 2014

The Mayan and Their Crap

Ah e tal, os Maias eram geniais e mais não sei quê.
Eu discordo.
Para já, disseram que o mundo ia acabar em 2012 e não acabou. Lá vieram em defesa dos senhores, "Não é bem acabar, é mais um recomeço, uma mudança"... Tanga. Está tudo na mesma, lentamente caminhando para o fim.
Mas o pior foi mesmo terem inventado esta coisa do calendário. Ah e tal, que inteligentes, que sistema tão complexo e sofisticado e mais não sei quê. Uma chatice, é o que é. Não só faz com que vivamos todos no estúpido e cansativo ciclo incessante dos ratinhos, como nos assola diária, semanal, mensal e anualmente com uma série de pressões absolutamente desnecessárias e aborrecidas.
 
E de que forma foi a Tosta recentemente vítima deste flagelo? Pois bem, eu conto-vos.
Nunca fui muito de resoluções, mas este ano deu-me para fazer uma verdadeira reflexão sobre o que queria alcançar neste 2014. Fui contagiada pela parvoíce geral da Passagem de Ano. Não usei cuecas azuis, não me pus em cima de uma cadeira e não bebi champanhe. Comi sim 12 passas mas estas tinham expirado em 2011, o que me fez prever nada mais do que uma indisposição para o início do ano. Para compensar, pus-me a inventar e criei uma série de resoluções com o objectivo de ser uma pessoa melhor, mais saudável, mais feliz. Tentei concretizar a primeira das muitas resoluções e falhei. Parti para a segunda e falhei. Fiquei chateada, frustrada, desanimada. Consegui desta forma iniciar o ano chateada, frustrada e desanimada. E a culpa não é minha, é dos Maias. Claramente.
 
Mas, vá, a partir de agora é sempre a subir. Comer uma sopa por dia. Deve ser fácil. Fico-me por esta. Granda Tosta! Este ano vai ser meu!
Brócolos, beterrabas, nabos e nabiças, muita cautela! Não há Kukulcán que me páre.