19 September 2008

Tastes

Estou a ouvir música e os meus (raríssimos!) pelinhos ficam todos arrepiadinhos. No entanto, sei que estas músicas que oiço passam despercebidas a tantas outras pessoas. Por outro lado, o "Everything I do" do Brian Adams a mim dá-me náuseas mas sei que a outros encanta. Por que será? Se a música é a mesma e, segundo dizem, somos todos diferentes mas todos iguais, com 2 orelhitas e um coração e uma epiderme e mais ou menos pêlos. Por que é que os meus ficam todos excitados ao som de Antony, Fink, Thievery Corporation, Otis Redding, etc. e quase queimam ao som de Bon Jovi e de Scorpions, se estes últimos têm o efeito inicial em tantos outros?

Não estou a criticar, estou apenas a indagar. E por que indago, perguntais vós? Porque não tenho nada para fazer.

Mas vejamos, irmãos. As orelhas serão as mesmas daqui a uns anos , embora maiores e mais peludas, mas acredito que gostarei de outras coisas (aliás, já gostei de Guns & Roses). E porquê? Porque entretanto viverei outras experiências e identificar-me-ei com outras melodias? Mas o coração, a epiderme e o sistema auditivo não serão os mesmos? Deve haver uma explicação científica para isto. A história de que os gostos não se discutem já deve ter sido discutida por algum psicólogo, sociólogo ou filósofo... Eu gostava de perceber.

Por isso mesmo, vou deixar aqui, por ordem aleatória, uma música de que eu gosto, uma de que não gosto nadinha e uma outra que me causa perturbações físicas e mentais severas e enjôos prolongados. Gostava que tentassem ouvir as três e que deixassem aqui o testemunho da vossa reacção epidérmica. Talvez vá analisar isto mais profundamente.


1


2


3

Feisting

My Moon My Man, Feist



A isto se chama estilo! Magana da Feist, hã?