A Day

É dia 30 de Dezembro. Um dia.
Nem o primeiro, nem o último. O penúltimo.
Domingo. Um dia vazio. Sem nada de especial e sem nada triste.
Desejar que todos os dias sejam assim? Sem nada triste?
Desejar que os dias deixem de ser assim? Sem nada de especial?
Bom é não ser triste? Ou triste é não ser bom?

Christmas Gift to My Readers

Uma musiquinha muito gira, que podia fazer parte da banda sonora de um filme do Tarantino. E o melhor de tudo é que foi criada por portugueses!
É a minha prenda para os leitores. Porque aposto que não a conhecem, porque aposto que têm os três muito bom gosto musical e porque merecem!
Feliz Natal

Moshing Emel

Queria organizar aqui uma manifestação: Moxe aos funcionários da Emel.
Quem alinha? Só têm de deixar um comentário neste post. Se atingirmos os 20 comentários, juntamo-nos todos e vamos procurá-los!
Ficamos escondidos atrás de carrinhas e quando avistarmos um verdinho de boné:
1, 2, 3... Mooooooooooooooooooooooxe!

Christmas Party

Pois é, este ano a minha família vem passar a consoada em minha casa. É a primeira vez e estou entusiasmada mas também um bocadito nervosa. É muita pessoa e muita comida! Para me ajudar a ser bem sucedida, pus-me a pensar: Como fazer uma festa memorável? Pois bem, encontrei a resposta nesta canção do Conjunto Ngonguenha, de Angola. A música chama-se "Os 4 Elementos". O refrão explica que estes 4 são os elementos que definem um Boda! Sim, um Boda. O porco, por exemplo, é um Must!
Bem, mesmo que a música não me ensine nada, uma coisa é certa: vai rodar no dia 24! O Jingle Bells já era!

Last Minute Gifts

Típica tuga, ainda não comprei as prendas de Natal... Felizmente, no jornal Metro de 6ª feira dedicaram 4 páginas ao tema "Last Minute Gifts" ou "Presentes de Última Hora" (está giro, os ingleses pensam em minutos, nós em horas, isto deve explicar muita coisa...).
Bem, fui ver o que o Metro sugeria de modo a facilitar os meus últimos minutos/horas antes do Natal. Pois bem, entre relógios, telemóveis e garrafas de vinho, plim, fez-se luz! Um Suzuki Swift com garantia de 7 anos por apenas €13.570!
É que fiquei muito mais descansada com estas ideias... Não sabia o que oferecer às minhas irmãs. Graças ao Metro, já sei: a mais velha leva a caneca de €5.99, a do meio, os chocolates Lindt Cornet de €6.99 e a mais nova... O Suzuki!
Mas será que os leitores do Metro são os resistentes? Capitalistas, banqueiros ou políticos? Será que são eles os espertos da taxa de juro fixa? Os que têm o cartão Galp da empresa? Será? É que eu vejo o povo a tentar ler o Metro enquanto vão em pé, esmagados no metro... E não me parece que tenham dinheiro para irem num instantinho comprar um Suzuki para a prima do lado da tia Aurélia. Digo eu...

Pocketful of Money

Quando acabei o 12ºano, fui trabalhar no Ao Peso do Colombo, nas férias de Verão. Queria juntar dinheiro para fazer um inter-rail com uns amigos. O problema foi que nenhum dos amigos percebeu que, para o fazermos, também tinham de ir trabalhar. Ao fim do primeiro mês a servir bebidas e a receber os clientes à porta, dizendo "Boa noitze. Bom apetite!" e "Boa noitze. Voltem sempre!", percebi que não ia fazer inter-rail nenhum. Isto porque, para minha grande pena, sou daquelas pessoa que têm a fraqueza de não conseguirem fazer coisas sozinhas, com algumas excepções, claro...
Resultado: acabei com um pocketful of money. E foi mesmo! Nós recebíamos em cash, num envelope. Eu recebi 80 contos em notas de 1000$ - fiquei com o pocket mesmo full of money.
E não havia inter-rail... Então pensei: "olha, vou gastar estes 1000s todos em futilidades! Espectáculo!". Fui para o Colombo com o meu pocketful of money e corri as lojas todas. Cheguei a casa com um gorro de lã, roxo, giro, de 700$. Já o usei umas 4 ou 5 vezes nestes 11 anos.